16 de julho de 2010

O tema Alma Gêmea, apesar de ter sido abordado com freqüência pela mídia nos últimos tempos (já foi tema de novela na televisão, jornais, revistas, livros, etc.), ainda assim, para muitos -principalmente para os mais céticos e racionais- pode parecer inverossímil, ou até mesmo muito romântico, próprio dos contos de fadas.



A dificuldade também de muitos não aceitarem a premissa da Alma Gêmea ocorre pelo fato do termo ser mal empregado e, portanto, mal compreendido, pois à primeira vista se nos atermos literalmente à letra, Alma Gêmea dá a entender que se trata de um espírito duplicado, como um clone, portanto, com as mesmas vontades e a mesma evolução espiritual. Ora, sabemos bem que não se faz a duplicação do ser humano, que é uma centelha divina, luz emanada do Criador. Sendo assim, cada espírito guarda sua individualidade inviolável. Por isso, não existem duas impressões digitais iguais, idênticas, na natureza.
 
Cada ser humano é, portanto, uma pedra preciosa, um fenômeno singular, uma aventura única, um milagre suficiente para não ter de comparar com ninguém, a não ser consigo mesmo. Desta forma, a expressão Alma Gêmea é na verdade, uma metáfora (prefiro a expressão alma companheira para não dar margem a uma interpretação equivocada), pois caracteriza uma afinidade específica entre dois seres. Ou seja, um complementa o outro, guardando, entretanto, sua individualidade e vivendo mesmo uma evolução diferente.
 
Explica também o porquê de uma mulher se envolver intensamente com um homem bem mais velho ou mais novo do que ela, em condições sócio-econômica e culturais opostos, ou mesmo de raça, nacionalidade e idioma diferentes.


A afinidade e entrosamento do casal são inexplicáveis aos olhos de uma mente racional cartesiana, lógica, pois somente os que conhecem a linguagem da alma são capazes de entender a profundidade do tema.

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