1 de outubro de 2011

Constantemente


Constantemente, somos atacados por nossos próprios medos, desejos, segredos e desalentos.
Constantemente, queremos mudar, crescer, desaparecer, ou quem sabe se possível se não houver muita dor até mesmo morrer.
Constantemente, procuramos novos modos, maneiras, possibilidades, pontos de vista e quem sabe se decidirmos ate mesmo um ponto de partida;
Constantemente, uma engrenagem de centenas de milhares de dentes, roda e em 99,99% do tempo os dentes de numero um não se encontram.
Constantemente, toda essa gama de possibilidades, acerto, erros variáveis, gera um esquema tão complexo que nem mesmo o mais brilhante dos técnicos, cientistas e doutores, jamais poderá mensurar calcular e mais impossível ainda, jamais poderá acertar o dado momento onde uma destas possibilidades ou mesmo escolhas, mudara por completo, toda uma vida que por sua vez, mudara todas as vidas, objetos e sistemas a sua volta.
Constantemente, as esperanças, vontades e oportunidades se deslocam para mais longe, até um momento onde os dentes desta grandiosa engrenagem, que se chama viver passam da metade de seu ciclo e começa lentamente, progressivamente e sucessivamente, a se aproximar novamente.
Constantemente, devemos nos manter em nosso ciclo, sem sair do nosso eixo, com nossos acertos, erros e principalmente com nossas escolhas, para que um dia nos sejamos este dente de numero um e possamos mesmo que por 00,01% do tempo estar encaixados em nosso lugar onde encontraremos o que procuramos e finalmente seremos felizes...

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