Ao meu pequeno cais chegam diariamente inúmeros barcos, transportando pessoas que ora me são especiais ora não desempenham mais que um papel de figurantes nos meus dias. Houve uma altura em que quiseste o papel principal nesta peça de teatro em que eu serei a eterna protagonista e também já houve um tempo em que eu quis que o fosses. Infelizmente não coincidiram. O acto chegou ao fim, a cortina caiu e a peça acabou sem palmas para ti. E eu, absorta na falta que me fizeste, não dei pelos aplausos que eram para mim.
Tu partiste do meu pequeno porto seguro em busca de algo que não encontraste em mim noutras paragens. Agora vagueias, inexoravelmente, à mercê das correntes do rio. Sinceramente não sei se algum dia encontrará o que busca. A cada dia que passa, percebo que a tua memória e todos os sentimentos que me despertava se esbatem algures dentro de mim.
A cada dia desta jovem Primavera dou-me conta dos pequenos pormenores que são meus e que me alegram...
A vida é feita de ciclos e, por isso, às vezes também há gente que regressa com a corrente. E o certo é que, de momento, não interessa. O que eu sei é que, aos poucos, esses momentos vão ocupando o lugar que deixaste vago no meu coração...
No fundo eu só quero amar. Quero amar e ser amada até à loucura, até à eternidade, não por aquilo que queiram ver em mim, mas por aquilo que sou cá dentro e que nunca muda. Quero um amor de romance, de novela, daqueles que vencem mil e uma adversidades e vivem felizes para sempre. Quero olhar para trás ao fim da vida e poder dizer que amei de todo o meu coração e que não podia ter sido mais feliz. Um dia pensei poder compartilhá-lo contigo, mas, ao que parece, era simplesmente algo que não estava destinado a acontecer. Só o tempo... e eu, por ora, não tenho pressa, senão para ser feliz, vivendo um dia de cada vez à espera de um momento que, cedo ou tarde, vai chegar e mudar a minha vida para sempre... para melhor.
Tu partiste do meu pequeno porto seguro em busca de algo que não encontraste em mim noutras paragens. Agora vagueias, inexoravelmente, à mercê das correntes do rio. Sinceramente não sei se algum dia encontrará o que busca. A cada dia que passa, percebo que a tua memória e todos os sentimentos que me despertava se esbatem algures dentro de mim.
A cada dia desta jovem Primavera dou-me conta dos pequenos pormenores que são meus e que me alegram...
A vida é feita de ciclos e, por isso, às vezes também há gente que regressa com a corrente. E o certo é que, de momento, não interessa. O que eu sei é que, aos poucos, esses momentos vão ocupando o lugar que deixaste vago no meu coração...
No fundo eu só quero amar. Quero amar e ser amada até à loucura, até à eternidade, não por aquilo que queiram ver em mim, mas por aquilo que sou cá dentro e que nunca muda. Quero um amor de romance, de novela, daqueles que vencem mil e uma adversidades e vivem felizes para sempre. Quero olhar para trás ao fim da vida e poder dizer que amei de todo o meu coração e que não podia ter sido mais feliz. Um dia pensei poder compartilhá-lo contigo, mas, ao que parece, era simplesmente algo que não estava destinado a acontecer. Só o tempo... e eu, por ora, não tenho pressa, senão para ser feliz, vivendo um dia de cada vez à espera de um momento que, cedo ou tarde, vai chegar e mudar a minha vida para sempre... para melhor.